Inserida no Nordeste brasileiro, região historicamente vulnerável aos impactos climáticos, Fortaleza representa um símbolo da resiliência climática do semiárido brasileiro.
A cidade tem implementado políticas pioneiras em: mobilidade sustentável, transição energética justa, preservação dos oceanos, preservação das zonas costeiras, inclusão social e resiliência climática.
A Sessão de Abertura dos Diálogos conta com a presença do Diretor de Implementação da C40, Gabriel Tenenbaum, e do Prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão, para a assinatura do Memorando de Entendimento entre a C40 e a Prefeitura municipal. O Prefeito Evandro Leitão convida a sociedade, empresas, governos locais e parceiros nacionais e internacionais a dialogarem sobre o papel das cidades no enfrentamento à emergência climática. Reforçando o protagonismo de Fortaleza na diplomacia climática municipal – especialmente as do Nordeste – para promover municípios mais inclusivos, justos e resilientes às mudanças climáticas.
Este painel reúne líderes, governo local, ativistas ambientais e climáticos, além de representantes da juventude e de povos indígenas, para ampliar o debate multissetorial sobre a intersecção entre inclusão social, justiça climática e desenvolvimento sustentável. O objetivo é destacar a necessidade de políticas e ações que não deixem ninguém para trás. Garantir justiça climática e equidade nas cidades é um desafio, especialmente porque os impactos das mudanças climáticas são sentidos de forma desigual. Por isso, a Prefeitura de Fortaleza abre espaço para incluir essas vozes essenciais nos diálogos. Um futuro verdadeiramente sustentável só será possível se for inclusivo, assegurando que todas as vozes sejam ouvidas e que os benefícios da transição ecológica sejam compartilhados de forma democrática e justa.
Fortaleza, como cidade modelo na gestão municipal da Economia Azul, discute o papel estratégico das cidades costeiras na governança dos oceanos, explorando como parcerias nacionais e internacionais podem impulsionar soluções inovadoras para o desenvolvimento sustentável por meio da Economia Azul, garantindo novos postos de trabalho, a valorização do ecossistema marinho e seu papel frente à adaptação climática. Fortaleza emerge como protagonista na relação entre oceanos, desenvolvimento urbano e cooperação internacional, posicionando-se como modelo de governança costeira sustentável no Brasil, ao implementar a primeira agência municipal voltada exclusivamente ao tema. Compreendendo sua vocação natural, com seus 34 km de orla urbana e ecossistemas importantes como manguezais, praias e dunas, a capital cearense tem implementado políticas inovadoras que equilibram crescimento econômico e preservação marinha.
Este painel discutirá o poder transformador das cidades na agenda climática global, explorando como os recursos financeiros internacionais podem ser acessados e direcionados para ações locais efetivas. Com mais de 70% das emissões globais vinculadas a áreas urbanas, os municípios são atores-chave na transição para uma economia de baixo carbono — mas enfrentam desafios como falta de capacitação, burocracia e desigualdade no acesso a fundos.
Fortaleza, a Terra do Sol, impulsiona diálogos sobre transição energética justa e sustentável e promove debates estratégicos para implementar uma transição energética socialmente inclusiva, economicamente viável e ambientalmente responsável, assegurando que os benefícios das energias renováveis cheguem a todos os segmentos da sociedade. Como arena nacional de discussão sobre hidrogênio verde e outras fontes renováveis, a cidade se consolida como protagonista nessa agenda. Com a participação do setor de energias limpas e diversos atores estratégicos, Fortaleza destaca a importância desse tema no contexto climático, especialmente em um ano marcado pela COP 30 no Brasil.
